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27.8.09








O Cálice.


Bebo no teu cálice dourado, e sinto o gosto amargo do fel.

Minha boca cerra-se e sinto seu veneno

indo direto ao meu coração.

Que droga é essa que me consome até eu perder todos os meus sentidos?

O cálice de ouro que tu me oferecestes, sorri para mim como quem sabia o que iria acontecer.

Ó droga estúpida, ó droga de você.

Queria poder me libertar desse amor que me consome , desse fogo dilacerante do seu veneno.

Queria enfiar minhas mãos no peito e arrancar meu coração, mas o medo se esvai entre meus dedos. Arrancar o coração e colocá-lo de presente pra você, no teu cálice de satisfação, com letras vermelhas em alto relevo:

Faça Bom Proveito, Daquilo Que Destruiu.

E não ouvir mais o seu "cale-se."


Yule C. Weimer ~ 17/08/2009

21.8.09

Mary Anne


Rosas vermelhas habitam o vale escuro do coração de Mary Anne
Ela parece as ignorar, fazendo questão de pisá-las pois os espinhos não mais atingem.
Lágrimas negras escorrem pelo seu rosto, e como num surto de loucura, ri com escárnio.
Não sabe ao certo o que sente, um mixto de descontentamento e solidão.
Esse é o preço que se paga pela sinceridade excessiva.
Num mundo de hipocrisia e dores escondidas, a sinceridade parece machucar muito mais
do que uma mentira descoberta.
-Mary Anne... o vento soprava
- Mary Anne... o vento chamava
-Mary Anne... o vento suplicava.
Ela entendeu o chamado do vento e toda sua solidão e angústia se fora.
Mary Anne segiu o ventoe o seu corpo frio permaneceu intacto.
Donde antes ela havia pisado nas rosas , agora nascia uma em seu seio, tão vermelha e viva representando tudo que ela queria ter sido e vivido.
O vento num ultimo sopro sôfrego disse: - Mary Anne não verá, mas um dia a sinceridade será a
melhor virtude dos seres humanos.
Então fez-se o silêncio.
06/08/09



7.8.09

Choram as máscaras.


E as máscaras sempre caem
Não adianta criar a doce ilusão de que
tu
permanecerá ileso em sua casca.
Não, elas não são inquebráveis.
Em suas lágrimas escondidas,
em seu sorriso sem vontade

O coração se fecha e empretece.
O olhar é vazio e distante,
as palavras são vagas e jogadas ao vento.
Mas as máscaras, ah!
Elas caem, quebram, racham, inexistem.
E é nessa hora que a liberdade,
como uma Fênix ressurge de suas cinzas.