Mary Anne
Rosas vermelhas habitam o vale escuro do coração de Mary Anne
Ela parece as ignorar, fazendo questão de pisá-las pois os espinhos não mais atingem.
Lágrimas negras escorrem pelo seu rosto, e como num surto de loucura, ri com escárnio.
Não sabe ao certo o que sente, um mixto de descontentamento e solidão.
Esse é o preço que se paga pela sinceridade excessiva.
Num mundo de hipocrisia e dores escondidas, a sinceridade parece machucar muito mais
do que uma mentira descoberta.
-Mary Anne... o vento soprava
- Mary Anne... o vento chamava
-Mary Anne... o vento suplicava.
Ela entendeu o chamado do vento e toda sua solidão e angústia se fora.
Mary Anne segiu o ventoe o seu corpo frio permaneceu intacto.
Donde antes ela havia pisado nas rosas , agora nascia uma em seu seio, tão vermelha e viva representando tudo que ela queria ter sido e vivido.
O vento num ultimo sopro sôfrego disse: - Mary Anne não verá, mas um dia a sinceridade será a
melhor virtude dos seres humanos.
Então fez-se o silêncio.
06/08/09
21.8.09
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escreve um livro yule! ficou massa...essa mary ane é um alter ego seu? tenho certeza...
ResponderExcluirescreve um livro yule! essa mary anne é um alter ego seu?
ResponderExcluircerteza!
bjao :)
Que você escreve bem é fato. Muito fúnebre para o meu gosto, mas é legal.
ResponderExcluirColoca um branco ae, ow!
madrinha te adoro pq a senhora faz um livro de terror de adoro e seus talentos tambem bejosss aline
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