Eclipse
'E era na eternidade que viveria, até descobrir que ela não existe'
Punhais esfaquearam as costas da Lua, e seu pranto escarlate, derramou.
Não queria acreditar de onde menos esperava veio os olhares falsos, inveja e traição.
Sua dor tão imensa a engoliu como um buraco negro, sugando o pouco restava de seu brilho.
E ela chorou novamente, descendo um véu de chuva sobre a Terra.
Os humanos podiam sentir seu sofrimento, e olhavam atentos.
Apenas na escuridão a Noite ficou, pois sua amada nao mais viveria lá.
Arrependido, martiriza-se vivendo no total eclipse da solidão.
21.11.09
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Guardarei todas as suas cartas pq vou ter uma relíquia qdo vc ficar famosa!!
ResponderExcluirheehh
ficou lindo o poema gorda!!
a gente só anda nos eclipses néh?1
amigas eclipsadas juntas, permanecem juntas!
haahaha
bjos!
Gostei da forma como escreveu. Você faz jogo com imagens, dando origem a sensações.
ResponderExcluirMuito bom!